“A Igreja não tem documentos estabelecendo papéis fixos nesse sentido de quem traz dinheiro pra casa, se é o homem ou a mulher. Isso não é estabelecido pela Igreja e não faz sentido nenhum que seja. Às vezes, é a mulher que vai ganhar mais; às vezes, quem vai trabalhar fora é o homem e outra fase pode-se entender que é o homem que vai ficar com as crianças e quem vai trabalhar fora é a mulher. Isso pode ser fluido na família.”
“As responsabilidades do homem diante da mulher e dos filhos nasce, em primeiro lugar, dos deveres para com suas vidas, pelas quais empenha sua profissão, sua arte e seu trabalho. Com o trabalho profissional deve conseguir para os seus uma casa e alimento cotidiano, os meios necessários para um seguro sustento e um conveniente vestir.” (Discurso aos esposos, 8 de abril, 1942)“Ao marido cabe o papel de garantir a subsistência e o futuro das pessoas e da casa, de tomar decisões que comprometam a ele e aos filhos” (Discurso aos esposos – 25 de fevereiro, 1944)
“O homem «desempenha um papel igualmente decisivo na vida da família, especialmente na proteção e sustentamento da esposa e dos filhos. (...) Muitos homens estão conscientes da importância do seu papel na família e vivem-no com as qualidades peculiares da índole masculina.” (Amoris Laetitia, 55)
“Assim também as mulheres de mais idade mostrem no seu exterior uma compostura santa, não sejam maldizentes nem intemperantes, mas mestras de bons conselhos. Que saibam ensinar as jovens a amarem seus maridos, a quererem bem seus filhos, a serem prudentes, castas, cuidadosas da casa, bondosas, submissas a seus maridos, para que a Palavra de Deus não seja desacreditada.” (Tt 2,3-5)
“Quero, pois, que as viúvas jovens se casem, cumpram os deveres de mãe e cuidem do próprio lar, para não dar a ninguém ensejo de crítica.” (1 Tm 5,14)
“De boa vontade vivam dentro da casa. Não saiam senão por necessidade, e nunca se atrevam a fazê-lo, sem a permissão do marido.”
“Com o declínio da religião, as mulheres cultas perderam o sentimento de vergonha e a piedade. Muitas, para assumirem ocupações inadequadas ao seu sexo, começaram a imitar os homens. Outras abandonaram os deveres de dona de casa, para os quais foram formadas, para se lançarem de forma imprudente na corrente da vida.” (Epístola Natalis Trecentesimi)
“As mães de família devem trabalhar em casa ou nas suas adjacências, dando-se aos cuidados domésticos.”
Pio XII :
“À mulher cabem aquelas diligências numerosas, particularizadas, aquelas imponderáveis atenções e cuidados cotidianos, que são os elementos da atmosfera interna de uma família, e, conforme agem retamente, ou ao contrário, alteram-se, ou mesmo faltam totalmente, tornam segundo o caso: sã, confortável, ou apressiva, viciada, irrespirável a convivência familiar.” (Discurso aos esposos – 25 de fevereiro, 1944)
Trabalho externo da mulher casada. Quando forçoso, intolerável abuso. Quando voluntário, condenável feminismo.
“Com o declínio da religião, as mulheres cultas perderam o sentimento de vergonha e a piedade. Muitas, para assumirem ocupações inadequadas ao seu sexo, começaram a imitar os homens. Outras abandonaram os deveres de dona de casa, para os quais foram formadas, para se lançarem de forma imprudente na corrente da vida.” (Epístola Natalis Trecentesimi)
“Depois de criar o homem, Deus criou a mulher e determinou a sua missão, a saber, a de ser sua companheira, auxílio e consolação… É um erro, portanto, sustentar que os direitos da mulher são iguais aos do homem. As mulheres na guerra ou no parlamento estão fora da sua esfera adequada, e a sua posição lá seria ser o desespero e a ruína da sociedade. A mulher, criada como companheira do homem, deve permanecer sob o poder de amor e carinho, mas sempre sob seu poder. Quão equivocado, portanto, é esse feminismo que busca corrigir a obra de Deus. É como um mecânico tentando corrigir os sinais e movimentos do universo. As Escrituras, e especialmente as três epístolas de São Paulo, enfatizam a dependência da mulher do homem, o seu amor e assistência, mas não sua escravidão a ele.”
“É um péssimo abuso, que deve a todo o custo cessar, o de as obrigar, por causa da mesquinhez do salário paterno, a ganharem a vida fora das paredes domésticas, descurando os cuidados e deveres próprios e sobretudo a educação dos filhos. Deve pois procurar-se com todas as veras, que os pais de família recebam uma paga bastante a cobrir as despesas ordinárias da casa.
"Os mesmos mestres do erro, que por escritos e por palavras ofuscam a pureza da fé e da castidade conjugal, facilmente destroem a fiel e honesta sujeição da mulher ao marido. Ainda mais audazmente, muitos deles afirmam com leviandade ser ela uma indigna escravidão de um cônjuge ao outro; visto os direitos entre os cônjuges serem iguais, para que não sejam violados pela escravidão de uma parte, defendem com arrogância certa emancipação da mulher, já alcançada ou por alcançar.Estabelecem, mais, que esta emancipação deve ser tríplice: no governo da sociedade doméstica, na administração dos bens da família e na exclusão e supressão da prole, isto é, social, econômica e fisiológica. Fisiológica por quererem que a mulher, de acordo com sua vontade, seja ou deva ser livre dos encargos de esposa, quer conjugais, quer maternos (esta mais do que de emancipação deve apodar-se de nefanda perversidade, como já suficientemente demonstramos). Emancipação econômica por força de que a mulher, ainda que sem conhecimento e contra a vontade do marido, possa livremente ter, gerir e administrar seus negócios privados, desprezando os filhos, o marido e toda a família. Emancipação social, enfim, por se afastarem da mulher os cuidados domésticos tanto dos filhos como da família, para que, desprezados estes, possa entregar-se até às funções e negócios públicos." (n. 75)
São João Paulo II:
“Uma justa remuneração do trabalho das pessoas adultas, que tenham responsabilidades de família, é aquela que for suficiente para fundar e manter dignamente uma família e para assegurar o seu futuro. Tal remuneração poderá efectuar-se ou por meio do chamado salário familiar, isto é, um salário único atribuído ao chefe de família pelo seu trabalho, e que seja suficiente para as necessidades da sua família, sem que a sua esposa seja obrigada a assumir um trabalho retribuído fora do lar;
A experiência confirma que é necessário aplicar-se em prol da revalorização social das funções maternas, dos trabalhos que a elas andam ligados e da necessidade de cuidados, de amor e de carinho que têm os filhos, para se poderem desenvolver como pessoas responsáveis, moral e religiosamente amadurecidas e psicologicamente equilibradas.
O abandono forçoso de tais tarefas, por ter de arranjar um trabalho retribuído fora de casa, é algo não correto sob o ponto de vista do bem da sociedade e da família, se isso estiver em contradição ou tornar difíceis tais objetivos primários da missão materna.
Nesta ordem de ideias, deve realçar-se que, numa visão mais geral, é necessário organizar e adaptar todo o processo do trabalho, de tal sorte que sejam respeitadas as exigências da pessoa e as suas formas de vida, antes de mais nada da sua vida doméstica, tendo em conta a idade e o sexo de cada uma delas.” (Laborem Exercens, n. 19)
“Hoje reconhecemos como plenamente legítimo, e até desejável, que as mulheres queiram estudar, trabalhar, desenvolver as suas capacidades e ter objetivos pessoais. Mas, ao mesmo tempo, não podemos ignorar a necessidade que as crianças têm da presença materna, especialmente nos primeiros meses de vida. A realidade é que «a mulher apresenta-se diante do homem como mãe, sujeito da nova vida humana, que nela é concebida e se desenvolve, e dela nasce para o mundo». O enfraquecimento da presença materna, com as suas qualidades femininas, é um risco grave para a nossa terra. Aprecio o feminismo, quando não pretende a uniformidade nem a negação da maternidade.” (Amoris Laetitia, 173)
“Acreditamos falsamente que criar os filhos por estranhos na creche é tão bom quanto criar os filhos por uma mãe amorosa em casa. Outras vezes, vendemos a mentira de que os pais que ficam em casa são tão bons quanto as mães que ficam em casa (o que é basicamente uma forma de transgenerismo).Primeiro, sem algum conjunto de circunstâncias emergentes, as crianças podem mudar até mesmo para os membros da família extensa. Em segundo lugar, mesmo um pai não pode substituir a mãe de uma criança. Homens e mulheres têm tendências e preferências diferentes, e é por isso que Deus definiu cada sexo para cada sexo tarefas diferentes dentro da hierarquia da família cristã. Terceiro, as crianças nunca deixam de precisar da atenção da mãe depois de terem terminado de ocupar o ventre materno. Na verdade, eles começam a precisar da atenção da mãe nesse momento. Quarto, uma miríade de profissionais poderia substituí- las no trabalho: o único lugar onde vocês são insubstituíveis é em sua casa, senhoras. Não se engane, ninguém jamais poderá substituí- lo em casa, onde o seu papel é absolutamente precioso.Se você afirma tolamente que seu trabalho é tão vital para a humanidade que não pode ser substituído, então você está cega por uma ambição insignificante e vaidosa. Todo tolo diz isso sobre seu trabalho. Acredito que uma vez uma cabeleireira me disse isso. Eu diria que nada é mais importante para Deus do que educar seus próprios filhos para o céu enquanto cuida de sua vocação de esposa. Nada poderia ser mais pessoal. O bem presumido (e geralmente exagerado) da humanidade não o isenta dos deveres para com a sua própria família.Em vez de reagirem defensivamente, todas as mães deveriam sentir-se imensamente orgulhosas do quão insubstituíveis são. Mas, infelizmente, aqui estão elas a tentar convencer o mundo de que são totalmente substituíveis em casa, mas insubstituíveis no trabalho. Ninguém pode substituí-los em casa! É verdadeiramente diabólico e ilógico.” (p. 105)
O Pe. George A. Kelly em seu "Manual do Matrimônio Católico" também alerta sobre as armadilhas do trabalho externo da esposa:
"Quase sempre, a esposa que se emprega com um objetivo temporário (comprar uma nova mobi- lia para a sala, por exemplo), cedo descobre que o padrão de vida da família melhorou e que esta precisa de seu salário para continuar vivendo no nível a que se acostumou. Quando as mulheres ajudam no sustento da casa, alguns maridos tendem a tornar-se preguiçosos e negligentes para com seus próprios deveres. É provável também que, aproximando-se o salário da espôsa do percebido pelo marido ou mesmo excedendo-o, o orgulho dele fique profundamente ferido e surjam disputas dentro do casal para decidir quem é o cabeça do lar.
O trabalho fora de casa pode também desenvolver numa esposa traços indesejáveis. Tornando-se econômicamente independente, ela pode perder a disposição para os sacrifícios e para os ajustes emocionais indispensáveis à manutenção de relações felizes com o marido. Por outro lado, tendo contato com outros homens, surge o risco de complicações românticas. Mas não é só. Ela se depara com o perigo de passar a dar excessiva importância às roupas e aos enfeites e também com o de perder sua feminilidade e tornar-se menos refinada. O pior de tudo, porém, é que, no afã de conseguir bens materiais, a esposa deixará em segundo plano a educação dos filhos. As assistentes sociais são unânimes em proclamar que a delinqüência infantil é mais acentuada entre os filhos das mulheres que mourejam fora de casa, os quais, por levarem as mães a maior parte do tempo ausentes do lar, não podem ser devidamente assistidos. (p. 111)
“Já durante o nosso noivado, Gianna me perguntou sobre continuar sua profissão pelo menos enquanto suas obrigações como esposa e, acima de tudo, como mãe o permitissem. Não me opus a isso porque eu sabia muito bem o quanto ela praticava a medicina com entusiasmo, o quanto ela era apegada aos seus pacientes. Mais tarde, de comum acordo, tomamos a decisão de que ela parasse no nascimento do nosso quarto filho. Nesse entendimento, ela continuou a sua profissão até ao último parto.”
"Depois de retornar a Ponte Nuovo, Gianna tentou reorganizar sua vida, querendo encontrar tempo para tudo: Pietro e seus filhos, o gerenciamento de sua casa e sua prática médica. Pietro viu como ela sempre estava ocupada e perguntou se ela consideraria desistir de sua prática. O olhar que Gianna lhe deu em resposta, no entanto, desencorajou Pietro de perguntar novamente. “Eu prometo a você”, ela lhe disse um dia, “que quando tivermos mais um filho, interromperei meu trabalho médico e serei mãe em tempo integral, mesmo que isso seja difícil para mim”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário