terça-feira, 18 de junho de 2024

O que significa a "submissão mútua" de São João Paulo II?

A expressão "submissão mútua" foi introduzida pela primeira vez pelo Papa João Paulo II nas Catequeses de Teologia do Corpo em 11.08.1982. Na oportunidade, o Pontífice buscava explicar a famosa passagem de Efésios 5,21-33, na qual São Paulo exorta as esposas a serem submissas a seus maridos. O Papa explicar que a "submissão dos cônjuges é mútua" no temor de Cristo e que a maior expressão dessa submissão é o amor.

Alguns comentaristas adeptos do feminismo interpretaram que São João Paulo II mudou a doutrina da autoridade do marido sobre a esposa e os filhos e agora impugnam explicitamente que ele seja chefe de família.

1. O Magistério da Igreja sobre o dever dos esposos

Antes de tratarmos sobre a questão da submissão mútua, é preciso entender o que o Magistério ensinou até então.

O ensino da Igreja sempre foi constante em asseverar que o marido é uma autoridade real na família, a quem devem se submeter a esposa e os filhos. Citemos, apenas como exemplificação, alguns documentos a respeito do tema.

Catecismo Romano:
“Como ensinaram alguns dos Santos Padres, ela (a mulher) não foi formada dos pés, mas da ilharga do homem; da mesma forma, não foi tirada da cabeça, para reconhecer que não era senhora do marido, mas antes sua subordinada. [...]Finalmente, deve o marido governar bem a sua família, corrigir as faltas de todos os seus membros, e manter cada qua
l no cumprimento de suas obrigações.”

“As obrigações da mulher são aquelas que o Príncipe dos Apóstolos enumerou na seguinte passagem: "Sejam as mulheres submissas a seus maridos” [...] Outro dever principal, para elas, seja também educar os filhos na prática da Religião, e cuidar zelosamente das obrigações domésticas."
Leão XIII:
"Os deveres de ambos os cônjuges foram plenamente definidos e os seus direitos perfeitamente estabelecidos. Ou seja, é necessário que estejam sempre dispostos de tal forma que entendam que devem um ao outro o maior amor, a fidelidade constante e a ajuda solícita e contínua. O marido é o chefe da família e chefe da mulher, que, porém, sendo carne da sua carne e osso dos seus ossos, deve submeter-se e obedecer ao marido, não como escrava, mas como companheira; isto é, que à obediência prestada não falte honestidade nem dignidade. Tanto em quem manda como em quem obedece, sendo ambos imagens, uma de Cristo e outra da Igreja, seja a caridade o constante regulador do dever. Visto que o marido é o cabeça da esposa, assim como Cristo é o cabeça da Igreja…” (Arcanum Divinae Sapientiae, n. 8)
Pio XI:
“A sociedade doméstica confirmada, portanto, por este vínculo de amor, deveria florescer nela aquela “ordem de amor”, como a chama Santo Agostinho. Esta ordem inclui tanto a primazia do marido em relação à esposa e aos filhos, a pronta sujeição da esposa e a sua obediência voluntária, que o Apóstolo recomenda com estas palavras: "As mulheres sejam sujeitas aos seus maridos como ao Senhor, porque o marido é o cabeça da mulher e Cristo é o cabeça da Igreja»

Esta sujeição, no entanto, não nega nem tira a liberdade que pertence plenamente à mulher, tanto em vista da sua dignidade como pessoa humana, como em vista do seu nobre ofício de esposa, mãe e companheira; nem lhe ordena que obedeça a todos os pedidos do marido, se não estiver em harmonia com a razão correta ou com a dignidade devida à esposa; nem, em última análise, implica que a esposa deva ser colocada no mesmo nível das pessoas que por lei são chamadas menores…" (Casti Conubii)
Pio XII:
“Toda família é uma sociedade; toda sociedade bem ordenada exige um chefe, e todo poder de comandar vem de Deus. Por isso, a família que fundastes também tem um chefe a quem Deus conferiu autoridade sobre aquela que se doou a ele como companheira, e sobre as crianças que, com a benção de Deus, virão aumentar e alegrar a família.”

“Ó esposas e mães cristãs, não cedais nunca à tentação de usurpar o centro familiar! O vosso cetro amoroso deve ser o cetro que o Apóstolo das nações põe nas vossas mãos: a salvação pela maternidade.”

“O conceito cristão do matrimônio, que São Paulo ensinava a seus discípulos de Éfeso e Corinto, é claríssimo: “As mulheres sejam submissas a seus maridos, como ao Senhor, pois o marido é o chefe da mulher, como Cristo é o chefe da Igreja.”. [...] Não provém essa doutrina e esse ensinamento de Cristo?

Vós, maridos, fostes investidos da autoridade. Cada um de vós é chefe do lar, com todos os deveres e as responsabilidades que este título representa. Não hesiteis, portanto, em exercer a autoridade, não renegueis os deveres, e não fujais das responsabilidades.”

“Quanto a vós, esposas, levantais vossos ânimos! Não vos contenteis em aceitar e mal suportar esta autoridade do marido, a quem Deus as submeteu pelas disposições da natureza e da graça. Em vossa submissão sincera, deveis amar essa autoridade, amá-la com o amor respeitoso que tendes pela autoridade de Nosso Senhor, de quem provém todo o poder de comandar.”

(Discurso proferidos em 10 de Setembro de 1941 e 15 de Outubro. de 1941)

Síntese do ensino magisterial:

A relação entre marido e mulher é ao mesmo tempo recíproca e assimétrica. É recíproca no amor e na ajuda mútua, mas é assimétrica nos deveres. Por isso São Paulo compara a relação de marido e mulher com a de Cristo com a Igreja, porque, como Cristo, o homem tem o dever de liderar e sustentar sua esposa dando, se necessário, seu próprio alimento, suas próprias roupas e sua própria vida; e a mulher, como a Igreja, tem o dever de obedecer o marido e educar os filhos na fé. Temos assim a imagem perfeita de uma "igreja doméstica", na qual o marido representa Cristo, a mulher a Igreja e os filhos os fiéis.

É comum encontrar entre os moralistas (Del Greco, Royo Marín, Heribert Jone, etc) a seguinte divisão dos deveres dos esposos:

Deveres comuns:
a) amor mútuo;
b) coabitação;
c) ajuda mútua.

Deveres especiais:

𝐌𝐚𝐫𝐢𝐝𝐨: liderar a família (poder marital) e sustentar seus membros (poder pátrio).
𝐌𝐮𝐥𝐡𝐞𝐫: obedecer ao esposo e educar os filhos na fé cristã.

A partir dessas considerações podemos traduzir, em termos tradicionais, a "submissão mútua" de São João Paulo II.

2. Da Hermenêutica da Precisão

A primeira regra de interpretação é ter em conta a "hermenêutica da precisão", corolário da hermenêutica da caridade. A respeito, diz Jimmy Akin em sua obra "Teaching with Authority":
"Ler documentos magisteriais com precisão significa cuidadosamente observar o que eles dizem e o que eles não dizem. Devemos ser especialmente cautelosos quando tiramos conclusões deles. Por definição, inferências vão além do que uma pessoa disse e quanto mais nos distanciamos das palavras reais que uma pessoa usou, maiores são as chances de cometer um erro." (p. 186)
Quando lemos os textos de São João Paulo II a respeito da "submissão mútua", em nenhum momento o Santo Padre diz explicitamente que não cabe mais à mulher obedecer o marido ou que ele não é chefe de família. Ao contrário, São João Paulo II utilizou a expressão "chefe de família", para se referir ao marido na Encíclica Laborens Exercens, quando reafirmou a doutrina de Pio XI na Quadragesimo Anno, a respeito do salário familiar:
"Uma justa remuneração do trabalho das pessoas adultas, que tenham responsabilidades de família, é aquela que for suficiente para fundar e manter dignamente uma família e para assegurar o seu futuro. Tal remuneração poderá efectuar-se ou por meio do chamado salário familiar, isto é, um salário único atribuído ao chefe de família pelo seu trabalho, e que seja suficiente para as necessidades da sua família, sem que a sua esposa seja obrigada a assumir um trabalho retribuído fora do lar." (n. 19)
Portanto, não é lícito inferir que São João Paulo II quis negar o magistério anterior sobre a autoridade do marido ao usar a expressão "submissão mútua", já que em outros lugares de seu magistério ele reafirma essa autoridade.

Também não pratica a hermenêutica da precisão quem busca impugnar inteiramente as Sagradas Escrituras, o Consenso Unânime dos Padres, a Tradição e o Magistério consolidado da Igreja a respeito do tema baseado única e exclusivamente em uma expressão equívoca de um único pontífice.


3. "Submissão mútua" segundo os teólogos católicos

Assinalou o filósofo católico Germain Grisez no segundo volume de seu livro "The Way of the Lord Jesus":
"Não se pode ler nos ensinamentos de João Paulo II a negação do dever da esposa de obedecer ao marido sem supor que ele esteja dizendo que as esposas não precisam estar sujeitas aos seus maridos. Contudo, o Papa não diz isto, mesmo quando compara a dominação masculina à escravatura. Em vez disso, enfatizando que um marido deve amar a sua esposa de uma forma abnegada, ele afirma que a sujeição deve ser mútua. A implicação não declarada é que, embora a esposa não precise submeter-se à dominação egoísta do marido, ela permanece sujeita à autoridade corretamente exercida por ele."
O teólogo John S. Grabowski no artigo "Mutual Submission and Trintarian Self-Giving", publicado em 1997 pela Pontificia Studiorum Universitas a Sancto Thomas Aquinate in Urbe, também não vê evidências de rejeição ao ensino magisterial anterior:
"O fato de o contexto da passagem ser de mútua submissão entre os crentes indica que os cônjuges cristãos devem manifestar esta mesma reciprocidade no seu próprio relacionamento. No entanto, não elimina as suas diferenças como homem e mulher nem nega necessariamente a existência de papéis específicos. [...] A liderança servidora exercida em amor abnegado por parte dos maridos não é totalmente diferente da voluntária subordinação imposta às esposas, na medida em que ambas descrevem uma forma de deferência mútua - colocando as necessidades e desejos do outro à frente de si mesmo - em linguagem que será inteligível dentro de um horizonte cultural específico. [...] Deve-se notar que o ensinamento de João Paulo II não afirma nem implica uma negação desta formulação anterior. Ou seja, para João Paulo II, as mulheres ainda devem se sujeitar aos seus maridos. No entanto, para esta injunção ele acrescenta, com base no próprio texto, uma correspondência obrigação correspondente dos homens de se sujeitarem em amor às suas esposas. Ele não repudia a formulação anterior mas a coloca num contexto mais amplo."
O teólogo e professor de teologia moral William E. May do Pontifício Instituto João Paulo II, em seu artigo "The Mission of Fatherhood", também assevera que o São João Paulo II não alunou o ensinou anterior:
"Ao falar da submissão mútua de maridos e mulheres por amor a Cristo, João Paulo II, como Germain Grisez bem observou e discutiu longamente, não rejeitou de forma alguma a tradição representada pelo Papa Pio XI. Os diferentes ensinamentos papais são compatíveis. Como sublinha Grisez, Pio XI, ao mesmo tempo que admoestava as esposas a obedecerem aos seus maridos, teve o cuidado de enfatizar que um marido deve respeitar a igual dignidade pessoal da sua esposa e não deve dominá-la, porque ela é igual em dignidade ao seu marido."
O teólogo Ronald Conte Jr em seu livro "Roman Catholic Marital Sexual Ethics" também adverte do erro de se interpretar a "submissão mútua" de maneira revolucionária:
“O Magistério ensina claramente que o marido é o cabeça da esposa e que a esposa deve estar sujeita a ele em obediência. Alguns comentaristas das Escrituras, tentando anular este ensino, tentaram reinterpretar a sujeição, como se fosse submissão mútua ou obediência mútua. Esta abordagem está parcialmente correta. Há um aspecto mútuo na submissão e na obediência. Mas é um grave erro doutrinário afirmar que a relação matrimonial é inteiramente mútua e igual em todos os sentidos. Quem adere a este erro comete heresia material. Quem ensina este erro prejudica o Sacramento do Matrimônio. Deus ordenou, no casamento natural, e ainda mais no Sacramento do santo Matrimônio, uma distinção de papéis entre marido e mulher, de modo que o marido tenha um papel de primazia em relação à esposa e aos filhos, e a esposa tem um papel de sujeição e obediência a ele.
Ronald Conte alerta para um problema importante. Defender a horizontalidade completa entre os cônjuges ou que as diferenças sexuais entre homem e mulher não implicam em papéis sociais diferentes na família prejudica o ensino do Sacramento do Matrimônio e também comete heresia, pois, no fundo, é sustentar implicitamente o "casamento" LGBT e a teoria de gênero.

4. O significado de submissão mútua. Uma interpretação tradicional.

São João Paulo II, na mesma catequese de 1982, ensina que a "submissão mútua se exprime no amor":
"A fonte desta recíproca submissão está na pietas cristã, e a sua expressão é o amor." (Link)
Por incrível que pareça esta foi a única explicação do Pontífice acerca do que significava essa nova expressão. Ele não diz "mulheres estão livres da obediência ao marido", nem que "maridos não devam liderar seus lares" ou ainda que "não há hierarquia entre marido e mulher", mas apenas "a submissão recíproca é expressa no amor".
Ora, tomando esta frase como premissa temos que, o que o Santo Padre chama de "submissão mútua", nada mais é, em termos tradicionais, do que o "amor mútuo" que compõe os deveres comuns dos esposos, conforme já indicamos.
Claro, pode-se questionar se a palavra "submissão" é a mais adequada para se referir ao amor dos esposos, mas fato é que o Papa definiu o amor mútuo como uma “mútua submissão”. Se substituirmos“submissão mútua” por “amor mútuo”, tudo faz sentido. Segundo o Pontífice, é este amor que purifica eventual tendência do marido de abusar de sua autoridade, uma vez quem ama não comete abusos de poder. Por isso o Papa diz “o amor exclui todo gênero de submissão, pelo qual a mulher se torne serva ou escrava do marido, objeto de submissão unilateral”. Notemos que “submissão unilateral”, no vocabulário do Papa, não significa qualquer sujeição, mas a sujeição na qual a mulher se torna escrava do marido, ou seja, sem o amor dele que depura todo abuso de autoridade.

Evidentemente, não é o que ocorre no matrimônio cristão, uma vez que todos os Papas sublinharam que o preceito da obediência da esposa ao marido não implica que ela se torne serva dele e nem que deva atender a todos os seus caprichos e muito menos a coloca entre os cidadãos de direitos menores (minorias).
Esta interpretação foi ratificada pelo Diretório Homilético de 2014 do Discatério para o Culto Divino, aprovado pelo Papa Francisco, no qual explica "submissão mútua" reafirmando o Magistério de sempre acerca dos deveres dos esposos:
“A originalidade do ensinamento do Apóstolo não é que as esposas devam ser submissas aos maridos; isso foi simplesmente presumido na cultura de sua época. O que é novo, e distintamente cristão, é, em primeiro lugar, que tal submissão deve ser mútua: se a esposa deve obedecer ao marido, o marido, por sua vez, deve, como Cristo, dar a sua própria vida pela esposa".
Neste esclarecimento, o Papa Francisco também toma os deveres especiais dos esposos como uma forma de "mútua submissão". Nota-se bem que a Igreja, embora empregue a palavra "submissão mútua", não entende que essa submissão seja igual e no mesmo sentido entre os cônjuges. A submissão da esposa continua sendo a obediência ao marido e a "submissão" do marido é dar a vida pela mulher.

Estamos diante do Magistério tradicional sem tirar nem por, ainda que usando outras palavras. E, realmente, não há o que tirar ou por. Como ensinou Leão XIII na "Arcanum Divinae Sapientiae":
"Os deveres de ambos os cônjuges foram plenamente definidos e os seus direitos perfeitamente delimitados."
Em suma, submissão mútua é a reciprocidade dos deveres dos cônjuges, não a igualdade de papéis.

O que dizer, então, da frase de SJPII de 1982 na mesma catequese "O marido não é patrão da mulher"?
Significa que a autoridade exercida pelo marido é antes de tudo fundada no amor e não numa relação de servilismo, empregado-empregada, ou de domínio absoluto sobre a esposa. Existem algumas autoridades que são verdadeiras chefias, mas não são exatamente "patrões" como, por exemplo, os pais em relação aos filhos, o bispo em relação aos fiéis, o marido em relação à mulher. Todos eles são verdadeiros chefes, mas a autoridade deles é doce, flexível e política, porque busca o bem de todos. Eles exercem autoridade pedindo e se aconselhando, pois, como ensinava o Pe. Álvaro Negromonte em sua obra "Noivos e Esposos", "esta é a melhor forma de liderar".
É uma pena que o esclarecimento de "submissão mútua" só tenha vindo quase 40 anos depois do primeiro uso da expressão. Quantas moças não desfizeram namoros, não perderam ótimos matrimônios e não trouxeram a infelicidade para suas famílias, porque, corrompidas pelo feminismo, interpretaram mal a expressão do Papa e se deixaram levar por interpretações revolucionárias do Magistério?
É certo que isso não se deu sem grande culpa dos pastores, porém, convém também sublinhar a responsabilidade de muitas dessas moças. Quantas delas não desprezaram o Magistério anterior a São João Paulo II bem como o ensino dos grandes teólogos da Igreja por serem mais "antigos", e preferiram acreditar na primeira "influencer" feminista que decretou que São João Paulo II rompeu com tudo e com todos?

5. O feminismo é um pecado contra a fidelidade matrimonial

O feminismo que busca a destruição da liderança do marido na família sempre foi tratado pelos moralistas como contrário à lei natural e um pecado grave contra a fidelidade matrimonial, pois se trata de um "golpe de estado" contra a sociedade conjugal. Nesse sentido:

Santo Afonso de Ligório, em sua "Teologia Moral":
“A esposa peca gravemente: Se, desprezando o marido, vindicar para si a chefia na família.”
Antonio Royo Marín, no mesmo sentido, em sua "Teologia Moral para Seglares":
"Peca gravemente a mulher [...] se quer governar a casa com desprezo de seu marido."
𝐏𝐢𝐨 𝐗𝐈𝐈 igualmente:
“Ó esposas e mães cristãs, não cedais nunca à tentação de usurpar o centro familiar!" (10 de Setembro de 1941.)
É tão grave a esposa querer usurpar a chefia do marido quanto um leigo querer substituir um padre na celebração de uma missa. É grave porque Deus dispôs a hierarquia doméstica não para a opressão da mulher, mas para o bem das famílias. Quem se opõe a essa hierarquia trabalha contra a santificação delas e a salvação de seus membros.

6. Conclusão.

Diante de tão esmagadora evidência não é possível negar este ensinamento da Igreja sem grande temeridade e sem por em risco a própria salvação.
É preciso que toda moça católica de coração sincero, que, eventualmente, tenha sido levada pelo engodo das interpretações revolucionárias feministas, reconheça o erro dessas teorias e faça um verdadeiro trabalho de conversão da mente e do coração à Igreja, porque deve-se dizer de toda a doutrina de Cristo aquilo que diz o salmista das palavras do Senhor:
“Oh! Quão doces são as tuas palavras ao meu paladar! Mais doces do que o mel à minha boca. Pelos teus mandamentos, alcancei entendimento; pelo que aborreço todo falso caminho." (Sl 118, 103-105)

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