Neste blog já dedicamos algumas postagens para explorar a nova onda pandêmica entre católicas conservadoras: o feminismo.
Buscamos identificar padrões e argumentos de feministas católicas da forma mais abrangente possível e respondê-los, contudo, parece que o besteirol e o lixo feminista é interminável e a cada dia se renovam novos delírios e novas problematizações por moças profundamente afundadas no feminismo e na confusão mental.
O novo delírio feminista agora é da socióloga Geisiane Cristina Freitas, pesquisadora das relações raciais e de gênero, e da influencer Jules Freitag, colunista do site Church Militant e do Jornal BSM de Bernardo Küster.
Geisiane parece ser a típica "feminista acadêmica", ou seja, aquela que vela seu feminismo implícito em "pesquisas" e explicações sociológicas que quase sempre tem como "resultado" a reprovação das posições católicas sobre a mulher, algo que outras moças como Preta de Rodinhas e Letícia Barbano também fazem. Em outro momento explicaremos melhor sobre esse perfil. Já Jules é puro suco do que chamaremos aqui de "feminismo olavético", isto é, da católica outrora conservadora, mas que agora se reduz a criticar o conservadorismo de modo desbocado, debochado e revoltado.
Como dissemos em algumas oportunidades neste blog, o feminismo católico é completamente avesso a padrões de feminilidade, principalmente quando o tema é modéstia, tendo em vista a sua origem liberal. Por isso procura rotular padrões perfeitamente adequados para mulher (Ex: mulheres que usam véu, vestido e que trabalham dentro do lar) como uma "caricatura".
Geisiane e os "Homens de Verdade"
Uma nova variante desse ódio aos padrões foi apresentado por Geisiane e Jules. Geisiane possui um Destaque em seu Instagram chamado "Caricatura" e nele a socióloga critica o que chama de "feminilidade instagrâmica". Geisiane indica que "feminilidade instagrâmica" seria o conjunto dos perfis que reduzem a feminilidade a "ferramentos externas" e ao trabalho no lar. Ela considera que esses perfis agem igual o feminismo que compreende a feminilidade como uma "performance social".
"O meu casamento entrou em crise. Morro de tédio e monotonia. Todos os dias, quando me levanto, vejo a Cida despenteada, sem se arrumar, horrorosa, com os pés enfiados nuns chinelos horríveis que não troca faz quinze anos, arrastando-se pelos corredores, cansada... Abro a porta do quarto e encontro as crianças, que já são adolescentes, discutindo, brigando... A minha casa parece um zoológico...«Depois, chego ao escritório e encontro lá a Mônica, uma estagiária. O panorama muda da água para o vinho. Ela é encantadora. Acho que tem uma queda por mim... Aproxima-se, charmosa...: "O senhor parece cansado...; não quer que lhe traga uma aspirina com uma coca-cola?" E afasta-se com um andar cadenciado que me arrebata... Estou perdendo a cabeça... Em casa, sinto-me acorrentado... Tenho necessidade de libertar-me. Por que condenar-me à prisão de um amor que já morreu? O contraste entre a Mônica e a Cidinha é muito forte... Não sei, não..." (p. 89)
"Veio a Cida, toda inocente, desarrumada, despenteada:- Cida, por favor, arrume a «fachada» e... compre outros chinelos!A Cida era inteligente. Foi ao cabeleireiro, comprou roupas novas, uns chinelos novos, tornou-se mais carinhosa com o Gilberto, preparou as «comidinhas de que ele gostava... e terminou «reconquistando» o marido."
O conselho de Dom Rafael é essencialmente o mesmo de João Menna. A esposa deve se adornar para agradar o marido. Se é com maquiagem, penteado bem feito ou com roupas melhores dependerá do gosto de cada marido, mas o conselho é espiritualmente o mesmo.
Nesse sentido ensinava o Doutor Angélico:
"Pode contudo, a mulher aplicar–se licitamente em agradar ao seu marido, afim de que ele, por desprezo, não venha a cair em adultério. Por isso diz o Apóstolo: A mulher casada cuida das coisas que são do mundo, de como agradará ao marido." (S.Th. II-II, q. 169, a. 2).
Da mesma forma, São Francisco de Sales em "Filoteia"
"Uma mulher pode e deve se efeitar melhor quando está com seu marido, sabendo que ele a deseja." (A decência dos vestidos, cap. 25)
Será que essas moças adoentadas pelo feminismo irão brigar com Santo Tomás, São Francisco de Sales e Dom Rafael por eles serem "incompreesivos" com a realidade da mulher brasileira?
Ademais, há outra razão para o adorno de mulheres quando estão com seus maridos: favorecer a união mútua mediante o débito conjugal.
Uma mulher que não se cuida ou que é arrebatada pela rotina e se esquece frequentemente de adornar-se para o marido, geralmente, não está com o débito conjugal em dia e pode criar uma crise no seu casamento.
"Homens de verdade"
Muitas mulheres, no entanto, preferem negar essa realidade. Elas possuem a ingênua crença de que devem ser amadas por si mesmas sem precisar que façam ou se esforcem para alguma coisa. Assim, quando lhe são mostrados os deveres que devem cumprir ou os esforços que precisam fazer para manter um casamento, muitas delas apelam para a figura do "homem de verdade". O "homem de verdade" seria aquele que ama sua mulher sem que ela precise fazer nada para ser amada ou desejada. Portanto, um homem que não desejasse sua mulher nessas condições seria menos homem ou um "tchola", um "boiola", um "viado". Esse expediente é apenas uma variação de deboche, mecanismo amplamente usado pelo feminismo católico como dissemos no artigo "O Deboche como Arma do Feminismo Católico".
Este recurso foi utilizado por várias influenciadoras que acompanharam a polêmica como, por exemplo, a própria Geisiane, a pedagoga Ana Paula Sousa (@pur.ana), entre outras. Todavia, o melhor exemplo desse expediente talvez tenha sido o da professora de filosofia Natália Sulman, que fez uma postagem intitulada "O homem quer ver sua mulher sem roupa, não com maquiagem" e nela ela dá a entender que "homens de verdade" desejam suas mulheres bastando que elas sejam elas mesmas. Se isso não for suficiente, então "algo está de errado com ele".
A realidade é que «a mulher apresenta-se diante do homem como mãe, sujeito da nova vida humana, que nela é concebida e se desenvolve, e dela nasce para o mundo». O enfraquecimento da presença materna, com as suas qualidades femininas, é um risco grave para a nossa terra.” (Amoris Laetitia, 173)
Jules: Padrão de Feminilidade Causa Transexualismo
Jules, por sua vez, pega o gancho de Geisiane e afirma que a "feminilidade instagrâmica" favorecerá o aumento de transexualismo em uma sequência de stories:
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