Felizmente, nos últimos anos, alguns padres como Pe. Paulo Ricardo, Pe. Leonardo Wagner e, mais recentemente, o Frei Gilson vêm alertando sobre o perigo das praias e outros banhos públicos para o pudor. O que eles fazem nada mais é do que reproduzir o que a Igreja e os melhores moralistas ensinaram sobre o assunto.
"Que as partes privadas devam estar sempre cobertas parece evidente, mas o quanto as partes semiprivadas também precisam? O critério mais recomendado pelos moralistas segue a seguinte divisão:
1. Braços: ao menos os ombros cobertos;
2. Pernas: ao menos os joelhos cobertos;
3. Seios: totalmente cobertos;
4. Costas: totalmente cobertas."
"Correndo o risco de soar antiquado (algo errado nisso?), eu afirmo que o traje de banho do início do século XX é apropriado. As mulheres usavam shorts longos pelo menos até os joelhos e camisas com mangas até o cotovelo. Os homens faziam praticamente a mesma coisa. Quando você vê fotos daqueles dias, não pode deixar de admirar a propriedade e a dignidade de tudo isso. Além disso, a maioria dos banhos era feita em família ou com homens e mulheres tomando banho separadamente. Se todos respeitassem essas regras, seria possível ir à praia sem estar em uma ocasião constante de pecado mortal."
🌹Tem as mulheres que já não gostam mais do biquíni, então usam maiô cavado
🌹Tem as mulheres que tem uma experiência do amor de Deus e começam a mudar de vida… percebem que o biquíni e o Maiô cavado não fazem mais parte da sua busca de santidade…
E então…
🌹Tem as mulheres que já não usam mais biquíni e maiô cavado, elas usam o maiô vestido regata.
🌹E tem as mulheres que não usam mais nada curto, justo e com regata, já estão no caminho a mais tempo…
🌹E esse modelo é para todas as mulheres que estão no início de seu caminho de conversão! Então, nós ajudamos você a trilhar esse caminho com modéstia aos poucos! E sempre com beleza e devoção!
Vamos juntas!?
"Que os pais mantenham suas filhas longe do público de jogos e competições de ginástica, mas se as suas filhas são obrigadas a frequentar essas exposições, deixá-los ver que elas estejam totalmente e modestamente vestidas." (AAS, 1930, vol. 22)
1. Lugares imodestos devem ser a todo custo evitados, principalmente se são públicos.2. Se a pessoa for obrigada a estar em um ambiente assim, ela deve estar total e modestamente vestida.
"É reprovável o costume vigente em muitas academias de exibir pinturas de modelos de mulheres, cobertas somente nas partes genitais. Aqueles que, por necessidade, são obrigados a frequentar tais academias, usando as necessárias cautelas, estão justificados." (Compêndio de Teologia Moral, Teodoro Del Greco)
"Nos exercícios de ginástica, mesmo quando se usam uniformes, ter cuidado especial com a modéstia cristã das moças e meninas, que é tão gravemente prejudicada por qualquer tipo de exibição em público." (Moral and Pastoral Theology, Henry Davies, p. 228, vol. II)
"Quando os esportes femininos começaram a tornar-se populares, existiam regras rígidas quanto à sua aparência. Se observar as tenistas do início do século XX, por exemplo, vê-las-á usando saias compridas e mangas compridas na quadra. À medida que a moda pública evoluiu, o mesmo aconteceu com as roupas esportivas femininas e, hoje em dia, estas aparecem geralmente menos vestidas do quee os homens, usando calções ou minissaias que deixam grande parte das coxas visíveis e, por vezes, mostram ombros e costas nus; isso não é certamente aceitável. As coxas, os ombros e as costas de uma mulher nunca devem ser exibidos em público. De fato, a Sagrada Escritura fala de tal demonstração como algo vergonhoso numa mulher: "Descobre a tua vergonha, desnuda os teus ombros, desnuda as tuas pernas, atravessa os rios. A tua nudez será descoberta, e a tua vergonha será vista." (Is 47, 2-3)."(Figs Leaves Are Not Enough, Don Pius Mary Noonan)
"Em geral devem ser desaconselhados os bailes modernos nos quais as pessoas dançam abraçadas... Mas poderia ser tolerados às vezes, caso se reunissem as quatro condições seguintes, muito difíceis na prática:a) Em locais privados e honestos...b) Com pessoas decentes...c) De maneira decente, que exige como condições mínimas... o uso de trajes que nada tenham de escandaloso e provocativo;d) Com boa intenção..."
"Concursos de Beleza. Outra ocasião de pecado e de cooperação no mal, com escândalo, é constituída hoje pelos chamados "Concursos de Beleza", subproduto de uma sociedade depravada. São concursos de caráter regional, nacional e universal, nos quais é escolhida a jovem que apresenta maiores perfeições de beleza física, para receber o título de "Miss" ou "Rainha". O atual processo seletivo é repugnante não só à consciência cristã, mas também a qualquer pessoa que tenha o mínimo senso de pudor. As candidatas ao título devem usar trajes reduzidíssimos, geralmente de tecido muito sutil, que permita os relevos de todo o corpo, até nas suas partes mais intimas. O exame é longo e minucioso, e o chamado desfile realiza-se perante numeroso público. O fato é reprovável sob todo e qualquer ponto de vista, porque constitui ocasião direta de pecado. A responsabilidade agrava-se, outrossim, pelo escândalo que causa o comparecimento da jovem ante o público muita vez heterogêneo. Isso, sem falar nas fotos e minuciosas mesuras levadas aos quatro ventos pelos rápidos veículos de publicidade, quais são a imprensa, o cinema, o rádio e a televisão." (Del Greco, Ibidem, n. 147)
a. Pessoas se vestirem com trajes reduzidos ou salientes ao corpo;b. Pessoas se apresentarem em público assim;c. Pessoas compartilharem fotos vestidas dessa maneira em veículos de publicidade (aplica-se, portanto, às redes sociais).
"Não devem ser escusados de pecado grave as pessoas de diferente sexo que mutuamente se olham, conversam, passeiam, etc., quase nuas, nos balneários públicos, com trajes sumaríssimos que cobrem apenas as partes genitais dos homens ou das mulheres e os seios destas últimas. Embora não se procurem movidos por má intenção, entretanto o convívio demorado será necessariamente gravemente excitante. Ademais, quem assim se expõe à contemplação pública, comete pecado de grave escândalo" (COCULSA, Madrid, 1956, t. III, p. 596.)
"Os banhos permanecem abertos por igual, tanto para homens como para mulheres, e ali se desnudam em busca da incontinência. "Pela visão, nasce a paixão", como se no banho se lavasse o pudor. [...] É dever dos homens se envergonhar de se desnudar em companhia das mulheres, como nobre exemplo de verdade para elas, e evitar assim as olhadas escorredias." (O Pedagogo, L. III, cap. V)
"Não corresponde que os sacerdotes, os clérigos, ou os monges, nem ainda os cristãos leigos se lavem nos banhos públicos junto com mulheres, porque isto é a primeira condenação que recebem por parte dos pagãos." (𝒄. 30: Mansi II,569)
"Não é lícito que aqueles que são dedicados à religião, sejam clérigos ou ascetas, lavem-se no banho com mulheres, nem qualquer homem cristão ou leigo deva fazê-lo. Pois isso é severamente condenado pelos pagãos. Mas se alguém for pego nessa coisa, se for um clérigo, que seja deposto; se for um leigo, que seja excomungado." (c. 77)
"Quando houver banhos para mulheres na cidade ou no bairro, a mulher fiel não se lavará nos banhos com homens; pois se vós velais vosso rosto de homens estranhos com uma cobertura de castidade, como então ireis com homens estranhos aos banhos? Mas se não há banhos para mulheres, e vós sois obrigada a lavar-vos nos banhos para homens e mulheres, pelo menos isto é necessário: que vos laveis com castidade, modéstia, timidez e moderação."
"Os banhos pagãos seriam completamente derrotados e até esquecidos na Idade Média. Com efeito, o cristianismo medieval cristalizou socialmente as normas morais patrísticas provenientes do Evangelho. Portanto, pelo menos como costume social, desaparece o problema dos banhos mistos, como tantos outros males do mundo pagão - a escravidão, o concubinato, o divórcio. E é por isso que, de fato, a questão dos banhos mistos dificilmente é abordada pelos autores espirituais ou pelos cânones dos concílios. É uma questão completamente superada. E permanecerá superado até que o paganismo ressurja com força na segunda metade do século XX. [...] As praias, de resto, permaneceram desertas durante esses séculos. Ainda hoje é normal ver sempre vazias as praias desses países africanos pouco ocidentalizados, pouco frequentadas pelos nativos e que só são visitadas pelos brancos."
"Com frequência, contudo, as leigas católicas.... aceitam modas muito triviais, que ocultam a dignidade do ser humano; e não poucas vezes, até as melhores, se autorizam a seguir, embora um passo atrás, as modas mundanas, mesmo aquelas que não protegem o pudor, alegando: “somos leigas, não religiosas.” (variação do "Não somos muçulmanas, não andamos de burca").
"Ao vestir-se com menos indecência que as mulheres mundanas, já pensam que vestem-se com decência. Usarão, por exemplo, traje completo de banho quando a maioria das mulheres estiverem usando biquini; e se um dia a maior parte das mulheres estiver em topless, estas católicas usarão biquini, etc. Desta triste maneira, seguindo a moda mundana, que aumenta a cada ano mais e mais o impudor, embora seguindo-a um passo atrás, a católica fica tranquila porque “não escandaliza”; como se isto fosse de todo certo, e como se o ideal dos leigos neste mundo consistisse em “não escandalizar”. Além disso, não lhes traz problema de consciência ver assiduramente com seu traje decente outras pessoas em trajes não decentes nas praias e piscinas."
"É venialmente pecaminoso olhar para as partes íntimas de outra pessoa do mesmo sexo ou olhá-las por curiosidade; fazê-lo intencionalmente e por algum tempo torna-se seriamente pecaminoso, especialmente se isso estiver conectado a uma certa afeição pela outra parte. Por uma boa razão, pode-se tomar banhos de luz, ar e sol, mas, na medida do possível, esses banhistas devem manter as partes íntimas de seus corpos cobertas. Por uma questão de modéstia, os pais, instrutores de natação, etc., não devem permitir que crianças pequenas se exponham umas às outras. Olhar para as partes semi-privadas de pessoas do mesmo sexo não é errado, a menos que seja feito com intenções sodomitas." (n. 237.b)
"O Ministério das Relações Exteriores da Índia diz: “Yoga é essencialmente uma disciplina espiritual baseada em uma ciência extremamente sutil que se concentra em trazer harmonia entre mente e corpo... A prática do yoga leva à união da consciência individual com a da Consciência Universal.” Então, o yoga é, em sua essência, uma disciplina espiritual. Esse trabalho espiritual está enraizado na crença de que a consciência, ou mais simplesmente a percepção, é o veículo para o divino."
Sendo assim, não deveria qualquer católico fazer atos religiosos de outra religião, ainda que não creia nela, em público, justamente para não ser confundido como um praticante dela e causar escândalo pela promoção do indiferentismo religioso. Afinal, alguém pode achar que Viviane está tentando se conectar com Deus por meio de exercícios físicos ao invés da oração, um grave erro contra a fé. Ademais, a prática da yoga em público sem qualquer esclarecimento configura, em termos práticos, a defesa da yoga enquanto religião.
A consciência moral do O Catequista está tão estraçalhada e obscurecida que eles conseguem se expor à imodéstia das praias e ainda fazer atos de culto de outra religião logo após a Missa e isso sequer faz cócegas em sua consciência.
"A verdade é que hoje, na prática, é muito difícil conseguir reunir todas as condições necessárias para que se possa ir à praia ou à piscina. Se for possível, não há problema. Mas um bom católico não discute sobre o limite do que é permitido e do que é proibido; deve ter a sua norma de conduta orientada pela sua fé. Deve deixar que todo o seu exterior transpareça a vida divina que leva na sua alma. [...] Há dezenas de opções de diversões que não ofendem a Deus, mas todos os anos milhões de pessoas vão à praia, sem preocupação alguma de que ofenderão a Deus e terão que dar contas a Ele do que fazem. A verdade é que os homens podem ter mudado, mas Deus não mudou."
"A alma que aspira seriamente a se santificar fugirá de todas as ocasições perigosas como de uma peste. E por mais difícil e doloroso que seja, renunciará sem hesitação aos shows, às revistas, às praias, às amizades ou ao trato com pessoas frívolas e mundanas, que podem ser ocasião para o pecado. Nas ruas, sobretudo nas cidades populosas modernas, exercerá a modéstia dos seus olhos para não tropeçar nas indecências das vitrines, na imódéstia descarada do vestir, na licença desenfreada dos costumes." (Teologia da Perfeição Cristã, n. 238)